Mato Grosso
Mendes vê característica de “terrorismo” e pede ajuda a ministro
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Governador revelou nesta manhã que pediu apoio ao ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino.
O governador Mauro Mendes (União) classificou como “terrorismo” o ataque de bandidos fortemente armados, que tomaram o Município de Confresa e atearam fogo na sede da Polícia Militar, na tarde deste domingo (9).
“Temos que implementar todas as forças possíveis e imagináveis e vamos fazer isso.”
Os criminosos tinham a intenção de assaltar a empresa de segurança de transporte de valores, Brink’s. O bando está sendo caçado pelas forças de Segurança do Estado.
“Lamentavelmente ontem fomos surpreendidos com mais uma ação desses bandidos e com características de terroristas que atacaram a cidade de Confresa”, afirmou nesta segunda-feira (10).
“Hoje de manhã falei com o ministro Flávio Dino pedindo um apoio da Força Aérea para monitorar qualquer movimento atípico de aeronave na região. Temos que implementar todas as forças possíveis e imagináveis e vamos fazer isso”, acrescentou.
O governador também deu mais detalhes da força tarefa que está sendo aplicada no Município. Segundo ele, está havendo uma parceria com outros estados para interceptar a fuga do grupo criminoso.
Na fuga os bandidos utilizaram seis carros, fecharam estradas, roubaram e incendiaram veículos.
“Os instrumentos jurídicos do Estado brasileiro, não estão sendo suficientes para combater o crime organizado e ele está aumentando.”
“Eles estavam se deslocando esta manhã pelo Rio Araguaia. Entramos em contato ontem mesmo com o governador de Goiás, do Tocantins e do Pará. Os nossos secretários de Segurança estão se falando”, disse.
“Deslocamos em torno de 30 policiais do Bope, Força Tática. As operações especiais estão todas focadas naquela região. E hoje nós estamos no encalço tentando encontrar esses bandidos”, completou.
Lei branda
O governador ainda voltou a criticar a legislação brasileira. Segundo ele, apesar de haver forte investimento do Estado na Segurança Pública, não é suficiente para combater a impunidade.
“A lei brasileira para combater o crime no país é frouxa. Não está produzindo os efeitos que nós gostaríamos. Se olhar os últimos 30 anos no Brasil todos os indicadores de segurança pública pioraram”, afirmou.
“Isso mostra que o arcabouço legal, que todos os instrumentos jurídicos do Estado brasileiro, não estão sendo suficientes para combater o crime organizado e ele está aumentando”.
MIDIA NEWS